PARE DE SER TATU:  Saia do buraco agora!

Vocês conhecem o Tatu? Já viu algum na sua frente?  Se ainda não conhece, quero te alertar que tem coisas que anda fazendo que se assemelha bastante a este animalzinho aparentemente estratégico , porém, muito medroso.

O tatu é um mamífero nativo do continente americano. Ele vive em regiões de cerrado, matas ciliares, florestas com vegetações secas e cerrado. Passa o dia inteiro atolado nos buracos, mas a noite, coloca a cara na rua para pode alimentar-se.

Acredito que neste momento você está se perguntando: O que tem a ver tatu com minha marca pessoal? Caaaalmaaa, vou te explicar. Vamos juntos tirar essa marca do buraco, só peço uma coisa: não deixe que nada tire seu foco da leitura, larga logo o celular do outro lado da casa e concentra aqui comigo. O assunto é o mais sério que trouxe até agora.

Estar no buraco é uma opção que muitos profissionais tem tomado. O padrão tatu tem sido corriqueiro nos dias atuais e acaba bloqueado marcas de conquistarem seu lugar ao sol, como deve ser.

Assim como os tatus, pessoas estão escondendo seus dons e talentos dentro de um buraco e enterrando suas habilidades e encolhendo-se diariamente perante a concorrência. E porque tudo isso acontece? São elementares dos problemas advindos de sentimentos que bloqueiam o profissional de apresentar seu trabalho no mercado, tais eles como: timidez, medo de não ser aceito, vergonha de autopromover-se, comparação, medo de despertar inveja, necessidade de ser bonzinho e entre outros.

Costumo falar para as pessoas que encontro, que quem não sabe se vender, nunca vai ser comprado. No bom sentido da palavra, ser comprado não é a tradução de um objeto, mas, sim, de uma marca que desperta desejo, vontade de estar perto, de conectar-se e de envolver-se. Vejo muitas pessoas no mercado sem metade dos dons e talentos que outras possuem, no entanto por estarem apresentando seus resultados e comunicando isso para o mundo, tem conquistado e tomado espaço de muitos outros especialistas de alto gabarito intelectual.

Atrair e despertar atenção não é dom, é treino. Saber fazer de cada conquista, curso, evento, trabalho, estudo e afins ser um instrumento a favor de seu branding vai fazer milagres em sua carreira. Vou te exemplificar, sabe aquele curso fantástico que você fez e ninguém soube? Aquela viagem com um networking incrível que ninguém viu? Aquele livro que leu, mas que você não citou, pois é, foram oportunidades de fortalecimento para sua marca que não foram usadas.  E isso é: COLOCAR SUA MARCA NO BURACO, É SER TATU.

Não publicar estes momentos nas redes ou comentar sobre tais assuntos em rodas de conversa, pode ser simplesmente pelo fato de achar feio a autopromoção, muita gente detesta, não é verdade?

Eu ao longo da minha trajetória de 22 anos de experiência em branding, considero mais feio do que autopromoção a ¨anti- autopromoção¨. Pense nisso: Se espera amigos seus ou colegas de trabalho anunciarem os seus feitos,  você vai deixar de ser tatu para ser uma estátua, afinal, nunca vão promover suas habilidades, como nós mesmos conseguiríamos. Todos temos anseios e interesses, na maioria das vezes, cada um cuidará do seu, não do outro.

Vamos registrar mais um inimigo grave da aceleração da marca pessoal, a tal da timidez. Elenco este desafio da timidez como o tatu furador mais potente do mundo. Os profissionais não fazem vídeo por conta dele, não se apresentam ao mercado, não levam suas habilidades mais brilhantes para a empresa, cliente e mundo, por um medo avassalador que faz o coração disparar a mil por hora. Pesquisas mostram que o medo de falar em público tem sido o segundo maior medo das pessoas, perdendo apenas para o medo de morrer. Outro dia li o livro Raiz da Rejeição e encontrei lá diversos motivos para que os tímidos não desfrutassem da sua plenitude de marca pessoal, entre eles estão: medo de não ser aceito, medo do julgamento e o perfeccionismo, lá no livro tem mais, porém, vamos nos ater a estes. Leiam o livro depois, tá?

Cada detalhe seu é motivo para uma seleção ou uma exclusão em um processo. Por tanto, quanto mais sua marca tem clareza, foco e determinação, mais fácil será o caminho.

Absolutamente nada acontece com uma marca enterrada, nosso desafio até o final deste artigo é desenterrar todo potencial que há em você e apresentar isso ao mundo.

Na etapa inicial, a reflexão vai se dar na definição da sua habilidade principal. É nela que você precisa focar. A meta é abolir síndrome do Frankenstein, parar de querer ser um pouco disso e um pouco daquilo, somando com aquilo outro que no final vira um monstro, ninguém consegue perceber o que de fato você faz.

Aqui entra a questão de ter um propósito e trabalhar em prol dele. Não dá pra falar de crescimento e potencialização de marca, sem profundidade no autoconhecimento. Este pilar salva vidas. As empresas contratam pelas hard skills e demitem pelas soft skills. Pessoas que não dedicam tempo ao autoconhecimento, não terão resistência para manter a constância e a dedicação ao trabalho.

É o autoconhecimento que traz vigor e ânimo para firmarmos nossa jornada que pode ser estudada com carinho, através de diversas formas como, cursos de inteligência emocional, terapias, vivências, testes de perfil comportamental e outros mais. O que não podemos negligenciar é a compreensão completa do nosso ser para que assim consigamos estruturar melhor a nossa mente para lidar com as frustações do errar, do não ser aceito ou do ser julgado.

Ao nosso redor existem centenas de juízes e canceladores que esperam ansiosamente por uma falha nossa para dar sentido as falas e críticas sem fundamentos, mas que são poderosas e servem para enterrar sonhos, projetos e muitas ações que poderíamos ter começado, caso não lêssemos ou não ouvíssemos nenhuma delas.

O que faz muito sentido para que as pessoas nos julguem é exatamente elas saberem que se falarem, vai fazer você desistir ou desanimar. Já que elas não tomam atitudes que potencializem a marcas delas, elas investem tempo atacando a sua. Este viés do mundo, ainda traz para todos nós, um pensamento de injustiça, o que é normal para quem espera muito do outro.

É praticamente impossível associar alguém a dois, três ou mais conceitos, para este ponto tenho três tarefinhas para que responda:

  1. Quem você é?
  2. Qual a sua posição na vida?
  3. Você é capaz de reduzir essa posição em um só conceito?
  4. Como vai comunicar isso as pessoas?

Cometa erros. Comece a fazer as suas coisas, não fique esperando as coisas ficarem perfeitas. Não espere aquele curso para começar, terminar o ano para traçar metas e muito menos estar 100% pronto para dar o start nas suas ações. Faça as coisas, não fique abatido esperando a banda passar, isso certamente vai atrasar seu futuro. ¨O perfeito já tem um defeito, espero muito para ser feito¨

Evite a armadilha da ausência de nome. Use e abuse do seu nome nas coisas que faz. Ao assinar um email, ao se apresentar a uma pessoa, fale seu nome e sobrenome. Preencha estes espaços com o primeiro sobrenome que lembrar, Ayrton__________, Silvio ___________, Xuxa___________, Rick___________, Jô _________, Hebe_____________.

Todos estes nomes vêm precedido de sobrenome, porque minimiza o seu? Emails com inho ou inha, coisas no diminutivo, com apelidos na bio, no LinkedIn faz com que se pareça menos profissional naquilo que faz.

Al Ries e Jack Trout citam em seu livro ¨encontre um cavalo para montar¨ nós sempre precisamos de algo, pode ser difícil aceitar isso, mas o sucesso também, se baseia no que os outros podem fazer por você. Aproveite as oportunidades e as situações que a vida apresenta. O cavalo nem sempre é uma pessoa, pode ser uma ideia incrível que te levará ao êxito. Enfim, você tem duas escolhas: Tirar sua marca do buraco e levar ela para o mundo ou continuar cavando buraco, saindo dele a noite para admirar a marca de outras pessoas. Tenha clareza sobre seu futuro, mas, lembre-se: tudo começa quando levantamos a cabeça e começamos a encarar nossa marca de frente.

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